domingo, 2 de janeiro de 2011

A arte de fingir que não te espero


A arte de fingir
que não te espero
ao lado do telefone
totalmente enroscado nessas
inúteis patéticas redes sociais, peixe.

De não lembrar-te
em filmes que ensinam a
bobamente
ter esperança em se apaixonar
ou no amor
como um delicado plano, armadilha, tocaia
no qual o mínimo assobiar em falso
pode tudo pôr em risco.

E essa fé boba
que voltando você me devolve
de acreditar num passado perdido
em reerguer meu corpo pobre
os sonhos por mim
tendo-te apenas como testemunha. Ali

A arte de dar risada
e fazer tudo mais ou menos como
ninguém mais acredita
que se deve fazer.

6 comentários:

  1. Oiê!
    Bom sou suspeita de falar, mas cada dia que passa vc esta escrevendo cada vez melhor, PARABÉNS!!! ADOROOOOOO ler seus poemas......
    beijãooo

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  2. Bem vindo ao mundo dos blogs, meu amigo. Como você pode nos privar dessas maravilhas que são seus poemas?? Já estou seguindo!!

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  3. "O que é mais difícil não é escrever muito; é dizer tudo, escrevendo pouco."

    Lindíssimas, as palavras. Origino as minhas a partir das do Alf. Bem-vindo ao incrível mundo do blogs, onde escrever é que é o verdadeiro prazer. :-)

    Beijo grande!

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