Eu sou
um cinegrafista amador
que escreve
os movimentos da imagem
amando-as
e, no elevador,
nada produz
mas
na roça, dança.
E as minhas palavras
retratam
as maravilhas imperceptíveis
e os enormes desastres
do humano
com caixas pequenas
(é assim que as quero, poemas).
Nas mãos
levo uma semente
de liberdade
e, por ela,
me exilam
envenenam
ou tentam os caminhos
fecharem.
Acontece que
o amor não é controle
(isso aprendi)
e não sou
quem manda
nos movimentos justos
do vento.
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